Nos atendimentos clínicos, percebo que a maioria dos adultos vive sob algum tipo de risco psicossocial no trabalho — assédio, demandas inatingíveis, papéis indefinidos, cobranças excessivas e idealismos disfuncionais.
O adoecimento gerado por esses ambientes tem um custo alto: para o colaborador e sua família, para a empresa (afastamentos, encargos trabalhistas, aumento do FAP) e para o próprio sistema previdenciário.
É um cenário em que todos perdem.
A atualização da NR-1 surge justamente como resposta a essa realidade, exigindo que as empresas cuidem da saúde mental e façam diagnósticos psicossociais do ambiente de trabalho.
O plano é claro — mas a pergunta que fica é:
💭 Será que as empresas estão preparadas para cuidar desse cenário adoecedor?